segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ULISSES - LEITURA ORIENTADA 6º ANO


A história de Ulisses, rei de Ítaca, desenvolve-se nos seguintes espaços:




Ulisses vivia numa ilha grega que se chamava Ítaca, com a sua mulher Penélope e o seu filho Telémaco. Era um rei diferente, que gostava de caçar e conversar com o seu povo.
De espírito irrequieto e aventureiro, quando estava em casa só pensava em ir ao encontro de aventuras, do desconhecido pois o que o entusiasmava era

o mar... só o mar... o mar...o só mar

Quando o príncipe Páris raptou a bela rainha Helena de Tróia, Ulisses não quis ir para a guerra e fingiu estar louco para não ir. Mas....lá foi com os seus guerreiros, pensando alegremente que iam ter uma vitória fácil e, em breve, regressariam ao reino.


• O cerco e ataque a Tróia

O cerco e a guerra de Tróia duraram 10 anos....
Dez anos sem os Gregos verem a Pátria, a família... já ninguém sabia suportar a saudade, o esforço de manter um cerco durante tanto tempo. Aquilo não podia continuar assim!
Ulisses teve a ideia de construir um enorme cavalo de pau, assente num estrado com rodas para se poder deslocar. Dentro da barriga do cavalo esconderam-se alguns homens. O cavalo foi deixado, como oferta, às portas da cidade de Tróia. Os outros Gregos fingiram que se retiravam.
Passados 4 dias, os Troianos convenceram-se que os Gregos tinham mesmo partido. Abriram, devagarinho, as portas da cidade e levaram para o meio da praça o cavalo, começando a festejar a vitória.
Durante a madrugada, quando os Troianos estavam a descansar, os Gregos saíram de dentro do cavalo, abriram as portas da cidade aos companheiros e destruíram, completamente, Tróia.


Início da viagem de regresso que vai durar outros 10 anos
Cheios de saudades os Gregos meteram-se nos barcos e dirigiram-se para as suas terras. (Ulisses) reuniu-se com quarenta valentes marinheiros e lá foram num belo navio em direcção a Ítaca...Agora em pleno mar, Ulisses só pensa em regressar á pátria...
Os deuses, furiosos, intervieram sob a forma de uma estranha corrente submarina que os ia levando para onde eles não queriam ir.
A corrente não abrandava nunca.

Aumentava....aumentava....aumentava


• Na terra dos Ciclopes

Começaram a avistar terra: era uma ilha onde o navio calmamente aportou.
Mas havia entre eles um que era mais forte do que todos
...mais cruel do que todos... mais bravo do que todos
e que era o terror de todos.
Chamava-se Polifemo e tinha um mau génio horrível, zangava-se por tudo e por nada e depois dava murros para a
esquerda murros para
a direita..."
Depois de frustrarem as intenções que Polifemo tinha de comer os homens, conseguiram fugir da gruta, agarrados às barrigas das ovelhas, depois de terem cegado o gigante.



• Ilha de Éolo

A viagem de Ulisses continuou e aportaram na ilha da Eólia. Foram bem recebidos e o rei ofereceu-lhes um saco feito de pele de boi onde tinha metido todos os ventos do mundo à excepção de Zéfiro, a brisa suave. Mas avisou-o do grande perigo que seria se alguém abrisse o saco pois os ventos soltar-se-iam....
Os marinheiros, curiosos por saber o que o saco continha, abriram-no às escondidas de Ulisses.
os ventos...revolveram os mares agitaram as nuvens revolveram os mares agitaram as nuvens espalharam a chuva acenderam a terrível tempestade e Ulisses acordou no meio da maior confusão de que jamais houve memória!


• Ilha de Circe

Cansado e desiludido, Ulisses chegou a uma nova ilha. Estranhou não ver os seus marinheiros mas encontrou Euríloco: soube então que naquela ilha vivia uma lindíssima feiticeira, Circe, que ao dar de beber aos homens um licor, os transformava em animais e os marinheiros eram agora...porcos!
" Em porcos os melhores marinheiros da Grécia? Os meus queridos companheiros? Isto é uma afronta que tem de ser vingada...."
A deusa Minerva deu-lhe a erva da vida que o livraria da má sorte. Depois de muito tempo e do arrependimento de Circe seguiu os seus conselhos: dirigir-se á ilha dos Infernos e falar com Tirésias, o profeta que lhe daria novas da sua família. Falou-lhe também do perigo de ouvir os cânticos das sereias....
E lá foram eles,
"entre onda e onda, em azul e verde, de contente coração".



• No Reino dos Infernos

Nesta ilha apenas havia desolação e as sombras, as almas vagueando...
Cérbero, o cão de três cabeças, o cão que dorme com os olhos abertos, guarda a gruta. Ulisses apenas comunica com as sombras a quem oferecer carne de uma ovelha negra que Circe lhe dera.
E vê a mãe que ele ainda imaginava viva e lhe fala dos perigos que ameaçam a sua família e do estratagema que Penélope arranjara para adiar os seus pretendentes: de noite desmancha a teia que tece durante o dia.
E vê Tirésias que lhe confirma a confusão que reina em Ítaca.
E vê Tântalo, um homem que fora cruel em vida e que agora cumpre o seu castigo: metido numa lagoa, quando vai beber a água escoa-se; quando tenta apanhar os frutos ao seu alcance eles escapam-se-lhe.
E vê Sísifo, que fora um rei desumano e cujo castigo era empurrar um rochedo que rolava constantemente.
Incapaz de suportar tanta desolação, Ulisses e os marinheiros afastaram-se daquele lugar.


Mar das Sereias

Aproximando-se do mar das Sereias os marinheiros quiseram colocar cera nos seus ouvidos mas Ulisses, teimoso, não o permitiu e insistiu em ser amarrado a um mastro.
"Quero ouvir o canto das sereias. Dizem que elas encantam os marinheiros com a sua bela voz e eu quero sentir esse encantamento."

Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...

E o cântico chorava suavíssimo, violentíssimo, vindo de dentro da sondas, de dentro das cores, de dentro do vento. E Ulisses sofria pavorosamente.
E os marinheiros continuavam a remar,
a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar...
No final Ulisses parecia um velho, cheio de sangue e suor.
E continuam e passam junto de dois enormes rochedos
um era como enorme boca
e outro como tremenda mão
e houve um naufrágio
e ficou só, único sobrevivente do último naufrágio.




• Na terra dos Feácios

Desmaia e perde a memória quando alcança as praias de uma nova ilha.
É recebido por Nausica, a filha do rei Alcino e da rainha Arete. Está na Córcira, a terra dos Feácios. depois de contar a sua história parte para Ìtaca.
E dorme. E dorme.

Regresso a casa

Os marinheiros depositam-no adormecido numa praia e partem. Quando acorda, entristecido por se encontrar de novo sozinho, vê Minerva que lhe diz estar na sua terra. Transforma-o num "mendigo roto, velho e triste em quem ninguém reconheceria o valente, belo e manhoso Ulisses".
Na casa de Eumeu encontra Telémaco e revela-lhe quem é. Estabelecem um plano.
De manhã é reconhecido pelos seu velho cão, Argus que morre de emoção e por Euricleia que, ao lavar os pés daquele mendigo reconheceu uma estranha e profunda cicatriz que só Ulisses tinha...
Com a ajuda de Telémaco derrota os pretendentes de Penélope... perante um povo entusiasmado, um Telémaco orgulhoso e Penélope que o abraçava para nunca mais deixar...

11 comentários:

Anônimo disse...

devia ser mais pequeno...
mas parabéns

Anônimo disse...

devia ser mais pequeno...
mas parabéns

Anônimo disse...

acho que a autora é uma cabra estupida e odeio o livro

Unknown disse...

Adorei o livro

microondas disse...

Fantástico.

Unknown disse...

O livro é muito interessante gostei muito. ♥️

Unknown disse...

E quem te perguntou ave rara

Anônimo disse...

A história é muito gira, ma há sempre pessoas que a escrever são muito corajosas. Porque não dizem isso na presença da autora. Viva os heróis da internet.

Anônimo disse...

Também amei

Coisas disse...

Muito bom

Anônimo disse...

Muito bom para virar prossitiua