terça-feira, 9 de dezembro de 2008



À DESCOBERTA DA HISTÓRIA







DEZEMBRO DE 2008


M. Margarida Pereira-Müller fez uma recolha de contos do mundo para nos dar a conhecer um pouco das culturas e dos costumes que nos rodeiam.
Há pouco acerca desta a
utora que até agora publicou poucos livros.
Convidamos-te a ler este belíssimo livro e a descobrires um pouco mais acerca de outros povos e dos seus costumes.

PERGUNTA DO MÊS:

No livro que te é apresentado, qual é o título do conto japonês?














sexta-feira, 5 de dezembro de 2008



FELIZ NATAL

ESCOLA BÁSICA 2 D. PEDRO VARELA

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008



AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MONTIJO

2008/2009

BOAS FESTAS!




BOAS FESTAS

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

À DESCOBERTA DA HISTÓRIA- ACTIVIDADE DINAMIZADA PELO PROFESSOR LUÍS OLIVEIRA



Lorenzini iniciou sua carreira escrevendo num catálogo de uma livraria de Florença. Tornou-se um jornalista de sucesso e rapidamente escreveu para jornais de toda a Itália. Fundou, então, um jornal próprio, que foi fechado pela censura em 1848 e que foi reaberto onze anos depois.

Foi comediante e voluntariou-se para participar na guerra de independência italiana entre. Em 1856, adoptou o pseudónimo de "Carlo Collodi", que o tornaria famoso.

Publicou várias obras. O seu primeiro livro infantil foi publicado em 1876 e intitulava-se "Racconti delle fate", uma tradução do francês. No ano seguinte escreveu "Giannettino" e em 1878, "Minuzzolo".

Em 1881 inicia a publicação do "Giornale per i bambini" (Jornal para as crianças) - primeiro jornal italiano voltado para o público infantil. Foi ali que, em curtos capítulos, publicou originalmente a "Storia di un burattino" (História de um Boneco) - primeiro título das Aventuras de Pinóquio.

Pinóquio é, sem dúvida, a mais famosa personagem da literatura infantil, conhecida em todo o planeta.

Lorenzini morreu repentinamente em 1890, na sua cidade natal, onde foi sepultado.


À DESCOBERTA DA HISTÓRIA


PERGUNTA DO MÊS DE NOVEMBRO:




EM QUE

CAPÍTULO

PINÓQUIO

SE ARRISCA A SER FRITO?




segunda-feira, 3 de novembro de 2008

S. MARTINHO


S. Martinho-Actividade dinamizada pelo Departamento de Língua Portuguesa



S. MARTINHO
(Trabalho elaborado por Diogo Amaral- 6º C)

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro. Diz a lenda que um cavaleiro romano, Martinho, andava a fazer a ronda quando viu um mendigo cheio de fome e frio porque estava quase nu. O dia estava chuvoso e frio e o velhinho encharcado.
O cavaleiro era bondoso e gostava de ajudar os mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua capa grossa ao meio com a espada, deu metade ao mendigo e partiu. Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um sol radiante.

Diogo Amaral, 6ºC (2008/2009)

QUADRAS

O S. Martinho
está a chegar
e as castanhas
são para assar

Quero uma, duas, três
vou comê-las de uma vez
vai ficar cheia a barriga
Ah! Pois é minha amiga

Maria, 6º C (2008/2009)

S. Martinho
meu valentão
das-me uma castanha
sim ou não?


João, 6º C (2008/2009)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A FADA ORIANA



A Fada Oriana

A Fada Oriana

Era uma vez uma fada chamada Oriana.

Era bonita e boa. Ela guardava uma floresta que lhe tinha sido entregue pela rainha das fadas. Ela cuidava dos animais, das plantas, dos homens. Mas ela tinha um carinho especial pela velha que vivia sozinha. Ajudava-a a limpar a casa, a fazer o café, a pôr o açúcar e também a ajudava a transportar os paus que ela ia vender à cidade.

Ora, um dia Oriana abeirou-se do rio. Apareceu então um peixe que se mostrava muito aflito, fora de água e lhe pediu ajuda.

Oriana quando viu a sua imagem reflectida na água reparou na sua beleza. O peixe ,dia após dia, cultivou na Oriana a vaidade e ela a pouco e pouco foi abandonando a floresta. De vez em quando ia visitar a velha, mas chegou um dia que também a esqueceu por completo.

Quando apareceu a rainha das fadas e viu o abandono da floresta, ficou muito zangada e teve que castigar Oriana.

Tirou-lhe as asas e a varinha de condão.

Oriana ficou muito triste, chorou mas a rainha não a desculpou. Só lhe disse que lhe daria as asas e a varinha quando ela fizesse algo para as merecer.

Passados dias avistou ao longe a velha muito cansada e quase cega que se aproximava de um abismo.

Oriana ficou muito aflita. Quando chegou à sua beira a velha estava a cair do abismo.

Oriana mesmo sem asas, saltou do abismo e agarrou a velha pelos pés.

Nessa altura apareceu a rainha das fadas e devolveu a Oriana as asas e a varinha de condão

Então Oriana levantou a sua varinha de condão e tudo ficou encantado.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A MENINA DOS FÓSFOROS (Proposta de leitura apresentada pela professora Ana Lima)

Objectivo da actividade

Plano Nacional de leitura: Contos de Hans Christian Andersen




A MENINA DOS FÓSFOROS


Estava imenso frio, nevava e começava a escurecer. Era a última noite do ano, véspera de Ano Novo. Uma pobre menina de cabeça descoberta e pés descalços caminhava pelas ruas ao frio e às escuras. Ao sair de casa calçara uns chinelos, mas isso não lhe servia de nada, agora! Eram demasiado grandes para ela – na realidade eram da sua mãe e tão compridos que lhe saíram dos pés quando teve de correr pela rua, a fugir de duas carruagens que circulavam a grande velocidade. Quando as carruagens passaram, não conseguiu, de maneira nenhuma, encontrar um dos chinelos, e um rapaz fugiu com o outro, dizendo que poderia servir de berço ao filho que um dia teria.

Por isso, a menina caminhava agora sem nada nos pés que já estavam roxos de frio. Tinha alguns fósforos no bolso do avental e um molhinho na mão, mas ninguém lhe tinha comprado nenhuns durante o dia todo. Ninguém lhe tinha dado sequer um tostão. Cheia de fome e gelada até aos ossos, a pobre menina continuou o seu caminho: uma imagem que metia dó. Os flocos de neve caíam nos seus longos cabelos louros que encaracolavam graciosamente junto ao pescoço, mas o que é certo é que ela nunca parara para pensar que poderia ser bonita. Em todas as janelas brilhavam luzes e, mesmo na rua, sentia-se um cheirinho delicioso a ganso assado, pois era a noite de Ano Novo. Nisso, ela pensou.

Sentou-se num cantinho entre duas casas, uma das quais se encontrava mais afastada da rua do que a outra, e abraçou as suas perninhas; mas agora ainda sentia mais frio do que antes. Não se atrevia a voltar para casa porque não tinha vendido fósforos nenhuns, não tinha ganho nem um tostão e tinha medo que o pai lhe batesse. Além disso, em casa também estava frio: viviam num sótão e, apesar de terem tapado as frinchas maiores do telhado com palha e farrapos, ainda entrava vento. As suas mãozinhas estavam dormentes por causa do frio. Talvez a chama de um fósforo resolvesse isso! Será que ela ia ter coragem para tirar um fósforo do molhinho, acendê-lo e aquecer os dedos? Claro que ia: tirou um para fora, acendeu-o…e oh!, ele brilhava e ardia! Dava uma chama clara e quente como uma vela pequenina. Pôs então as mãos em concha à volta do fósforo. Mas que luz tão estranha era aquela! A menina sentiu-se como se estivesse sentada à beira de um grande fogão de ferro, decorado com bolas e esferas de latão brilhante, com um lume tão quentinho a arder lá dentro! Estendeu os pés para os aquecer também, mas nisto a chama apagou-se. O fogão de ferro desapareceu e ali estava ela sentada com o minúsculo resto de fósforo queimado na mão.

Acendeu outro fósforo que ardeu e brilhou. O local onde incidia a luz na parede parecia tornar-se transparente como um véu, o que permitia que ela visse para dentro do aposento. A mesa estava posta com uma toalha de um branco imaculado e uma louça muito fina; em cima da mesa encontrava-se também um ganso assado, recheado com ameixas e maçãs, a cheirar maravilhosamente bem. Mas o melhor de tudo foi que o ganso saltou da travessa, apesar de ter uma faca e um garfo espetados no lombo, e veio a rebolar pelo chão em direcção à menina. De repente, o fósforo apagou-se e já não se via nada a não ser a parede dura e fria.

Acendeu um terceiro fósforo, e agora ela estava sentada debaixo de uma linda árvore de Natal, muito maior e mais bem decorada do que a que tinha visto através das portas envidraçadas da casa do comerciante rico, na véspera de Natal. Milhares de velas brilhavam nos ramos verdes, e bonequinhos de cores vivas como os que se vêem nas montras das lojas olhavam para ela com desprezo. A menina estendeu as mãos para o ar, mas logo o fósforo se apagou. As chamas de todas as velas de Natal ardiam cada vez mais alto e ela reparou que, afinal, eram estrelas brilhantes. Uma delas caiu, deixando para trás um rasto de cor de fogo no céu.

- Alguém está a morrer! – exclamou a menina, pois a sua avozinha sempre dizia que quando uma estrela cai é porque vai uma alma a caminho de Deus. A sua avó, que já havia morrido, tinha sido a única pessoa a ser boa para ela.

Acendeu outro fósforo e, na sua luz, ela viu a própria avozinha, animada, resplandecente e bondosa. Mas que agradável visão!

- Avozinha! – chamou a menina. – Leva-me contigo! Eu sei que tu vais desaparecer quando o fósforo se apagar, tal como aconteceu com o fogão quentinho, o delicioso ganso assado e a linda e grande árvore de Natal!

E muito depressa a menina acendeu o resto dos fósforos uns atrás dos outros para conservar a avozinha ali. Os fósforos arderam com uma tal luz que estava mais claro do que de dia. A sua avozinha nunca tinha parecido tão alta e tão bonita. Pegou na menina ao colo e partiram em alegria e esplendor, subindo, subindo, indo para aquele lugar onde já não há mais frio ou fome ou dor, a ir ter com Deus. A menina foi encontrada no cantinho entre as duas casas, à luz gélida da madrugada. As suas faces estavam rosadas e tinha um sorriso nos lábios, mas tinha morrido de frio na última noite do Ano Velho.

O Sol do dia de Ano Novo nasceu iluminando o pequenino corpo ali sentado com um molhinho de fósforos queimados.

- Estava a tentar aquecer-se! – disseram. Ninguém sabia das bonitas visões que tivera e do modo como ela e a sua avozinha tinham partido para o esplendor e alegria do Ano Novo.

Andersen, Hans Christian, Contos de Andersen



A MENINA DOS FÓSFOROS



Responde a este questionário para verificares se compreendeste bem este conto.

Bom trabalho!


1. A menina acendeu um fósforo porque tinha frio.

o Verdadeiro

o Falso

2. A chama do primeiro fósforo pareceu-lhe:

o … uma fogueira

o … um fogão de ferro

o … uma braseira

3. Quando acendeu o segundo fósforo, a menina viu a sala de jantar da casa em frente.

o Verdadeiro

o Falso

4. Sobre a mesa havia …

o … um pato assado.

o … um peru assado.

o … uma galinha recheada.

o … um ganso assado.

5. O ganso assado tinha apenas um garfo espetado no dorso.

o Verdadeiro

o Falso

6. Quando acendeu o terceiro fósforo, a menina viu uma árvore de Natal magnífica.

o Verdadeiro

o Falso

7. Dos ramos mais baixos da árvore de Natal pendiam muitos presentes.

o Verdadeiro

o Falso

8. A árvore de Natal estava enfeitada com velas.

o Verdadeiro

o Falso

9. As velas que enfeitavam a árvore de Natal estavam apagadas.

o Verdadeiro

o Falso

10. A menina estendeu as mãos para a árvore de Natal e agarrou uma vela.

o Verdadeiro

o Falso

11. Quando o terceiro fósforo se apagou, as velas transformaram-se em presentes.

o Verdadeiro

o Falso