sexta-feira, 6 de junho de 2008

O TALISMÃ DA ILHA DO PICO, Mariana Matos, nº 19, 5ºA

Conta a lenda que há 200 anos viveu na ilha do Pico um trovador chamado Gil que a todos encantava com as suas histórias especialmente uma que falava de um colar mágico feito com bolos de âmbar. A história passou-se na batalha de Alcácer Quibir quando El-Rei D. Sebastião desapareceu. Havia um soldado chamado Maurício que trazia sempre ao peito um colar de âmbar com poderes sobrenaturais. Quem o usasse fazia-se amar por toda a gente, mas não podia mostrá-lo nem dizer que o possuía. O padre Maurício tombou no campo de batalha e houve um cavaleiro que lhe tirou o colar. Esse cavaleiro foi viver para a ilha do Pico.
O colar foi passando de mão em mão servindo de talismã a quem o possui. Dizem que se encontra no peito da pessoa mais amada do ilha do Pico, ou seja encontra-se no coração dos apaixonados.


Mariana Matos, nº 19, 5ºA

quinta-feira, 5 de junho de 2008

OS AÇORES, Mariana Matos, nº19, 5ºA


Há muitos anos atrás, havia um belo país onde corriam regatos de água cristalina, o chão formava tapetes de verdura, as flores perfumavam o ar e davam colorido à paisagem. Aí viviam nove irmãos muito amigos, que se ajudavam mutuamente. Eram muito felizes e nos dias de sol costumavam subir ao cimo das montanhas. Daí contemplavam o mar e a bela paisagem em redor, formada por vales e montes. De entre esses montes havia nove que se distinguiam dos restantes pela sua beleza e fertilidade do solo e que aos poucos se foram tomando em terras desejadas no coração dos nove irmãos. Quando a ânsia já não lhes cabia no peito, decidiram-se e foram fazer um pedido ao rei. Um deles falou assim:

- Majestade, o nosso maior desejo é ir habitar os nove montes mais verdejantes e belos deste país, mas para isso precisamos do vosso consentimento.

O rei, não vendo qualquer impedimento a tal desejo, satisfez-lhes o pedido e os irmãos, que sempre tinham vivido unidos, separaram-se, prometendo que se reuniriam dali em diante uma vez por ano. Esses nove montes, separados por um mar muito azul que aos poucos se foram povoando com descendentes dos nove irmãos muito amigos, são hoje as nove ilhas dos Açores.

Mariana Matos, nº 19, 5ºA

quarta-feira, 4 de junho de 2008

BIOGRAFIA DA ESCRITORA ISABEL ALÇADA, Ana Couceiro, nº 1, 5ºG


A escritora Isabel Alçada nasceu a 29 de Maio de 1950, filha mais velha de uma família onde predominavam as raparigas. A sua casa estava sempre cheia de tios e primos, tudo pessoas muito alegres e faladoras. As crianças ocupavam o primeiro lugar naquela família. O pai de Isabel Alçada era um grande contador de histórias e costumava organizar passeios. Passou a sua infância e a sua adolescência muito bem. Foi sempre uma aluna aplicada no liceu francês Charles Lepierre, onde estudou. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Ainda estudava quando casou e começou a trabalhar no Centro de Formação e Orientação Profissional- Psicoforma. Em Setembro de 1976 começou a dar aulas no 2º ciclo como professora de Língua Portuguesa. Fez o Mestrado em Ciências da Educação em 1982/83 pela Universidade de Boston. A partir de 1985 integrou o quadro de professores da Escola Superior de Educação de Lisboa. Depois começou a escrever, em parceria com Ana Maria Magalhães, destacando-se a coleccção Uma Aventura.

Ana Couceiro, nº 1, 5G

LENDA DAS SETE CIDADES, Mariana Matos, nº 19, 5ºA


Conta a lenda que no reino das sete cidades vivia uma princesa loira de grandes olhos azuis. Por não ter irmãos habituou-se a passear sozinha por montes e vales. Num desses passeios ouviu uma música suave e seguindo o som encontrou um pastor que soprava na sua flauta de cana. A princesa escutou maravilhada, apaixonando-se perdidamente. Mas o seu pai já a tinha prometido em casamento e iria viver no palácio do reino vizinho. Ela ficou louca de desgosto, mas não podia contrariar as ordens do pai. Correu até ao cume da montanha para um último encontro com o pastor. Choraram tanto que ali surgiram duas grandes lagoas: uma de água azul como os olhos da princesa, outra de água verde como os olhos do pastor.

Mariana Matos, 5ºA

A LENDA DA ATLÂNTIDA, Tiago Silva, nº 26, 5ºA

Conto-vos, agora, a história de um continente. Um continente imenso no meio do Oceano Atlântico, chamado Atlântida.
Era um lugar magnífico, tinha paisagens muito bonitas, um clima suave, grandes bosques, árvores gigantescas, planícies muito férteis que, às vezes, até davam duas ou mais colheitas por ano e muitos animais cheios de saúde e força.
Os seus habitantes eram os Atlantes, que tinham uma enorme civilização, quase perfeita e muito rica: os palácios e templos eram todos cobertos com ouro e outros metais preciosos como o marfim, a prata e o estanho. Havia jardins, ginásios, estádio, todos eles bem decorados e ainda portos de grandes dimensões e muito concorridos. As suas jóias eram feitas com um metal mais valioso que o ouro e que só eles conheciam- o oricalco.
Houve uma época em que o rei da AtLântida dominou várias ilhas em seu redor, uma boa parte da Europa e parte do Norte de África. Só não conquistou mais porque foi derrotado pelos gregos de Atenas.
Os deuses, vendo tanta riqueza e beleza, ficaram cheios de inveja e, por isso, provocaram um terramoto tão violento que afundou o continente numa só noite. Mas parecia que esta terra era mesmo mágica, pois ela não se afundou por completo: os cumes das montanhas mais altas ficaram à tona da água formando nove ilhas, tão belas quanto a terra submersa: o arquipélago dos Açores.
Alguns Atlantes sobreviveram à catástrofe fugindo a tempo e foram em todas as direcções, deixando descendentes pelos quatro cantos do mundo. Há quem diga que antes da Atlântida ir ao fundo, tinham descoberto o segredo da juventuda eterna, mas depois do terramoto, os que sobreviveram esqueceram-se ou não sabiam, e esse conhecimento ficou lá no fundo do mar.
Platão, grande filósofo grego, que viveu cinco séculos antes de Cristo, descreveu com alguns pormenores a história desta terra mítica.
Tiago Silva, 5ºA